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CASO MISSIONÁRIA: Juri popular condena 2 e inocenta 3

O julgamento foi um dos mais aguardados dos últimos anos em Redenção

Data: 21/05/2023
Foto: Arquivo

O julgamento do caso que aconteceu em 2017, foi um dos mais aguardados dos últimos tempo em Redenção. As sentenças saíram após quase 48 de julgamento, onde foram condenadas duas pessoas e absolvidas três. O crime que ficou conhecido como “Caso Missionária” aconteceu em novembro de 2017. As mortes tiveram teveram como vítimas a missionaria Francisca Vaz e Joanice Oliveira. Os réus Ricardo Pereira Lima da Silva, foi condenado a 38 anos de prisão e Wesley Costa da Silva, sentenciado a 32 anos. Os dois vão cumprir a pena no presídio de Redenção. O genro da missionária Francisca, Jean Altamir da Silva, a filha Aline Lasara Gomes de Souza e Euzilene Alves de Almeida outra suspeita na participação nas mortes, foram inocentadas pelos jurados. O juri entenderam que o réu Ricardo Pereira, foi o autor das duas mortes e contou com a ajuda de Wesley Costa, para alterar a cena do crime. O que mais chamou a atenção e causou perplexidade no julgamento, foi a oitiva do delegado Lúcio Flávio, que presidiu o inquérito policial que colocou os cinco réus como suspeitos de envolvimento no crime. No depoimento o delegado disse não se lembrar de muitas coisas, não deu uma explicação do porquê   não ter sido feito perícia na cena do crime. O advogado de defesa dos réus Jean, Wesley e Euzilene, Carlucio Ferreira, pontuou a ausência de imagens de circuitos de câmeras que colocavam os acusados na cena do crime que foi citado nos primeiros dias pela imprensa e que a polícia, afirmava que tinha as imagens e não foram apresentadas como provas. Foram muitas contestações e dúvidas sobre o inquérito montado pelo delegado Lúcio Flávio. Após receberem a sentença, os condenados Ricardo Pereira e Wesley Costa, foram levados para cumprir a pena no presidio de Redenção, enquanto os demais absolvidos receberam da justiça o alvará de soltura.

 




Por: Folha de Carajás

jornal@folhadecarajas.com


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