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Artesão de Redenção é exemplo de arte e sustentabilidade

Etevaldo também já expôs em outros Estados

Data: 19/12/2024
Foto: Dinho Santos

O artesão da cidade de Redenção, no sul do Pará, cria e produz belos objetos de decoração e utensílios domésticos usando sobras de árvores e produtos biodegradáveis típicas da região. Dos 62 anos de vida do artesão Atevaldo Pereira Costa, 30 tem sido dedicado a fabricação de artesanato biodegradável. Através do artesanato rústico, Atevaldo Pereira, ganha o dinheiro para o seu sustendo e manutenção da família. O artesão é um ícone da cultura do município de Redenção, tendo participado de exposição de trabalhos manuais em feiras de exposição em Goiânia, São Paulo e outros estados da federação. Nas mãos de Atevaldo, um cacho seco do fruto do babaçu, vira um urubu, um Tuiuiú, um barquinho um galho seco e um cipó, ganham forma de uma cobra e vários outros formatos que a imaginação criativa do artista consegue produzir. ‘’Seu Etevaldo’’, como é conhecido o artesão, há mais de 19 anos, expõe suas obras de arte no Terminal Rodoviário de Redenção. Obras que são vendidas a preços acessíveis aos passageiros que embarcam e desembarcam diariamente no logradouro público. De acordo com ele, suas obras tem viajado o país inteiro e até mesmo para fora do Brasil. ‘’Aqui  nesse espaço eu vendo minhas peças de artesanato para vários lugares do Brasil e até mesmo para o exterior’’, relata Atevaldo. De acordo com Atevaldo Costa, fabricar as peças artesanais proporciona paz e calmaria. ‘’Eu me sinto tranquilo quando estou confeccionando as obras, quando estou catalogando o material e já vou imaginando o que vou produzir , isso me faz me sentir muito tranquilo nesse mundo de tanta violência e falta de amor ao próximo’’, relata o artesão. Seu Atevaldo Costa, aproveitou a conversa com a reportagem para cobrar mais apoio e incentivo por parte do poder público municipal para os artesoes de Redenção.  ‘’Eu milito nesse ramo há mais de trinta anos, eu sinto a falta de apoio e incentivo da parte do poder público, muitas vezes somos discriminados não temos incentivo é necessário que os nossos governantes deem mais apoio, desenvolvam políticas públicas de incentivos a  projetos como o que desenvolvemos nesse ambiente’’, destaca o artesão. Ainda segundo o artista, o apoio a artesãos locais não só ajuda a garantir a continuidade de tradições culturais, mas também impulsiona a economia local e cria oportunidades de emprego. Políticas públicas que incentivam o comércio artesanal são necessárias para fortalecer essa rede criativa e promover um desenvolvimento sustentável. O artesanato sustentável é uma das maneiras de preservar o meio ambiente, pois, com essa atividade é possível transformar objetos e dar outra utilidade ao que antes seria descartado pela natureza.

 




Por: Dinho Santos

dinhosantos44@hotmail.com


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